DOENÇAS COMUNS DE OUTONO/INVERNO



É só o tempo mudar que é comum que as crianças fiquem resfriadas, introvertidas e, até, irritadas. Este comportamento e características se dão por causa das inevitáveis doençinhas de outono/inverno, que chegam sem anúncio e provocam incômodos na criança e na família toda.  

Como medida para evitar alguns males, além de alimentação reforçada com vitaminas apropriadas para cada faixa etária e o consumo de muito liquido, o ideal é proteger bem o corpo com agasalhos quentes em dias de temperaturas amenas e evitar locais de grandes aglomerações, onde os vírus estão alojados.

Entre as doenças de inverno persistentes em todos os anos, as mais incomodas são àquelas que comprometem a garganta e o aparelho respiratório, que atingem o nariz (as vias respiratórias superiores), a garganta, os ouvidos e os pulmões.

Mas você sabe diferenciar o que é gripe ou resfriado? Aprenda agora quais são as principais características de cada uma delas e se previna com vacinas e vitaminas na alimentação.

Gripe:
É causada pelo vírus influenza A e B, que sofre mutações sazonais, ou seja, a cada ano muda e as vacinas contribuem para minimizar os efeitos que ela provoca no organismo.

Resfriado:
É causado pelo rinovírus em 70% dos casos e são mais de 100 tipos, o que provoca dificuldade de se desenvolver uma vacina específica e eficiente para evitá-lo.

Contágio:
As duas doenças são de fácil contagio e a transmissão se dá por gotículas de saliva, que acontecem especialmente pela transmissão manual. No caso de crianças, é comum repassar o vírus por meio de um espirro feito em objetos e brinquedos compartilhados com outras crianças, que ao tocar no mesmo, recebe o vírus na mão e o leva ao nariz ou à boca inocentemente, sendo contaminado.

Há também o contagio pelo ar, quando se espirra em ambientes fechados e sem ventilação, ao qual o vírus é repassado para várias pessoas ao mesmo tempo. Por isso se recomenda em tempos frios e com epidemias de gripe ou resfriado evitar locais de grande aglomeração de pessoas como shopping, cinemas, restaurantes, entre outros.

Sintomas:
As duas doenças apresentam sintomas semelhantes no começo, com desconforto nasal e dores no corpo. Depois de alguns dias evolui para febre (alta) e secreção nasal amarelada e espessa. Há casos em que a criança, adulto ou idoso precisa de cuidados emergenciais e, até mesmo hospitalização para um acompanhamento contínuo de especialistas. Para evitar este quadro delicado é importante se informar e se manter atento aos primeiros sinais de gripe ou resfriado.

Tratamento:
Antes de mais nada, quando uma criança ou adulto apresentar os primeiros sintomas das duas doenças, o mais importante é procurar um especialista médico para identificar de qual se trata a manifestação viral, já que as duas se apresentam iguais na fase inicial. Vale lembrar que se ambas forem tratadas adequadamente, essas doenças não têm maior gravidade, embora tragam grande desconforto. Porém, ao deixar de cuidar com medicamentos e acompanhamento médico, podem levar à morte, especialmente em bebês e idosos.
Em alguns casos, o médico prescreve medicamentos apropriados, assim como repouso e inalações para melhorar a condição das vias respiratórias.

Dicas:
  • Para evitar o contágio de gripe ou resfriado, evite alguns passeios em locais de grande número de pessoas e em locais fechados, sem ventilação. Também, ensine as crianças a lavarem as mãos com freqüência e várias vezes ao dia, com água e sabão.
  • Ofereça frutas e alimentos ricos em vitaminas que podem ajudar a evitar os vírus como, por exemplo, vitamina A, B e C. Faça com que as crianças e idosos, assim como jovens e adultos tomem muito líquido durante o dia para hidratar o corpo e mantê-lo protegido do tempo seco.
  • Mantenha a casa sempre limpa e seca, de preferência com as janelas abertas durante longos períodos para que o local fique arejado.
  • Limpe as vias nasais com soro fisiológico diversas vezes ao dia, pois no outono e inverno o tempo fica seco e as vias nasais recebem muitas impurezas que podem provocar irritações.
  • E se já estiver gripado ou resfriado, os cuidados acima são mantidos e, ainda, evite usar vassouras para a limpeza doméstica, substituindo-as por panos úmidos para não levantar pó e provocar mais incômodos. Troque as roupas de cama duas ou três vezes por semana, retire carpetes, tapetes, cortinas e tudo o que pode acomodar pó e impurezas. No uso de umidificadores de ambientes é importante que os mesmos sejam esterilizados a cada uso e que seja observado a necessidade real deles somente em dias mais secos, evitando excesso de umidade que é favorável a proliferação de fundos e bactérias.


VOCÊ SABE O QUE É MENINGITE?

Descubra quais são os sintomas e cuidados para evitar o contágio




A meningite é uma inflamação das membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal, conhecidas coletivamente como meninges. Ocorre por diversos motivos e involuntariamente a cuidados básicos e pode ser causada por infecções por vírus, bactérias ou outros micro-organismos e, menos comumente, por certas drogas. Em casos graves, a meningite pode pôr em risco a vida em função da proximidade da inflamação com órgãos nobres do sistema nervoso central; por isso essa condição é classificada como uma emergência médica.

 Entre os sintomas comuns que identificam a doença, estão as dores de cabeça constantes, rigidez na nuca associadas à febre alta, confusão mental, alteração do nível de consciência, vômitos e intolerância a luz ou a sons altos, que incomodam e provocam desconforto na pessoa infectada, independente de idade ou sexo.

Existem, também, outras manifestações da enfermidade, especialmente em crianças pequenas, que podem não apresentar diagnóstico preciso, mas que devem ser considerados como possíveis da doença a partir da irritabilidade e da sonolência contínua que elas demonstram. Um aspecto interessante e importante para ser observado, também, pelo médico está relacionado às erupções cutâneas, que indicam um caso particular de meningite, causada por bactérias do tipo meningococos.

Conheça alguns tipos de meningite:

- Meningite Asséptica ou Viral – agentes virais

- Meningite Bacteriana ou piogénica meningococos (bactérias formadoras de pûs) bacilos influenza pneumococos

- Meningite Tuberculosa - bacilos da tuberculose

Saiba como diagnosticar a doença:

Para identificar e ter um diagnóstico preciso de meningite é necessário que se faça uma punção lombar, no qual o procedimento envolve a inserção de uma agulha no canal medular para extração de uma amostra de líquor, o líquido que envolve o encéfalo e a medula espinal, para ser analisado em laboratório.

Tratamento:

O tratamento habitual para a meningite consiste em administrar antibióticos e, por vezes, fármacos antivirais. Em algumas situações, corticóides podem ser usados para prevenir complicações da inflamação hiperativa.

A meningite pode ter complicações sérias a longo prazo como epilepsia, hidrocefalia e déficit cognitivo, especialmente se não tratada rapidamente. Algumas formas de meningite, como aquelas associadas com meningococo, Haemophilus influenzae tipo B, pneumococo ou vírus da caxumba, podem ser prevenidas através da vacinação.

E independente do tipo de meningite, sempre é importante observar qualquer alteração ou incomodo que se refere aos sintomas semelhantes da doença, especialmente em crianças – de qualquer idade, que muitas vezes não sabem como mencionar o que sentem sobre dores no corpo.

Para saber mais sobre a doença, cuidados e tratamentos para meningites, indicamos que acessem o site do Centro de Segurança Epidemiológica de São Paulo:


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